terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Avaliação Final de Novembro



Avaliação Final de Novembro


"Ibov" devolveu o que ganhou mês passado. Será um novo ciclo de baixa?

Da minha parte, lamento não ter dado vazão aos sentimentos "trades" da minha última avaliação:

"Toda essa alta seguida me preocupa um pouco. Se eu fosse metido a "trader" maluco, faria um monte de venda agora, principalmente nas ações que subiram muito este mês. Mas como sequer tenho palpite sobre o que vai acontecer com a economia brasileira nos próximos anos, não quero correr o risco de perder uma extensão de rali inesperada. Enfim, sou conservador.

(...)

Tomara que novembro não me puna por causa disso, trazendo queda proporcional ao ganho atual."

Dessa vez, deu errado, mas uma hora isso deve funcionar. Acho.

Mês sem aportes e sem movimentações na carteira. Disciplina. Daqui a pouco, pra janeiro ou fevereiro, devo revisar alguma coisa na composição. Por enquanto, mantenho tudo, mesmo se custar algum rendimento. Pelo menos se economiza com corretagem.

"PETR4" voltou a ser a de sempre. Caindo, caindo... Arrependimento de não ter fechado o "trade" (tem uma OV histórica a 23,69. Não devia insistir nela). "BBAS3", realmente não tinha coragem de vender, pois não combina com meu estilo achar que "tá esticada". 

O cenário parece indicar que o "Ibov" não vai parar nos 50k. Muito pessimismo no ar. Contudo, não consigo fazer esse tipo de aposta muito sensitiva, ainda que leve em conta dados recentes, como o PIB mais uma vez fraco.

O desempenho da minha carteira foi detonado pela concentração em algumas ações que foram muito mal. Logo, foi um péssimo mês no qual bati o "Ibov" negativamente... Talvez por este estar, agora, livre da "OGXP3".

Números que me atormentaram:

"Ibov" desceu 3,24% em novembro. 

Tenho hoje - 53.849,52 (carteira) + 514,53 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 54.364,05. Não aportei este mês. Total de R$ 50.000 aportado desde que entrei. Significa que estou com 4.364,05 a mais que o total aportado. Mês passado era 6.301,61 a mais que aportei. Dá pra ver que perdi 1.937,56. Baixa de 3,44%. Num mês de baixa de 3,24%... Resultado ruim ou até péssimo.

No ano, estou bem fraco. Meros 1,69% em 2013. Menos que a poupança. Motivos: a) besteiras feitas no início do ano. b) ano difícil mesmo, com exceções, claro.


Voltando ao mês, a bolsa fechou aos 52.482 pontos. É cerca de 6,8% negativo em relação ao que estava na minha estréia, dezessete meses atrás. Por enquanto, "Ibov" -6,8%, minha carteira, 8,73%. Seria até bom resultado se a inflação acumulada não fosse uns 9%. Ademais, as ações "X" ajudaram muito nessa dianteira. 


Não sei se conseguirei aportar em dezembro. Acho que não. 

Print's abaixo:







A.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Avaliação Final de Outubro



Avaliação Final de Outubro


Esses 3,63% do "Ibov" não dizem o que foi o mês. Em verdade, foi um mês muito bom pra algumas boas ações. Bater o "Ibov" este mês, ao contrário de alguns atrás, era obrigação, pois a semi-defunta deu uma bela puxada pra baixo. Fico feliz que o índice tenha se livrado dela. A comparação com o "Ibov" ficará, agora, menos prejudicada.

A novidade deste mês foi o (já anunciado no mês passado) fim dos ajustes nas proporções das ações na carteira. Está razoavelmente como quero. Agora é ir aportando através do meu autocriticado senso "trader". Só acho que não terei aporte mês que vem. Vou ter que fazer uma compra (investimento). 

Finalmente perdi o medo de aportar na "MDIA3". Foi um dos últimos aportes. Começo do mês. Até hoje, estava no zero a zero, o que era ruim para um mês tão bom. Vi que alguém empurrou a cotação de 102 para 108 reais em segundos. Depois caiu pra 105. Movimento estranho. Enfim, nem esperava muita subida depois de tanta alta no ano, mas ainda fechou 3% positivo no mês. O fôlego dela não acaba. Ah se eu soubesse que seria assim quando fiz meu primeiro pequeno aporte nela, na casa dos quarenta e tanto, no meio de 2012!

Mais um mês de colher frutos da disciplina. Um rendimento legal das ações que considero boas após ver quedas gigantes, com direito a recuperação primeiro dos lixos - enquanto "mofavam" as pérolas.

Toda essa alta seguida me preocupa um pouco. Se eu fosse metido a "trader" maluco, faria um monte de venda agora, principalmente nas ações que subiram muito este mês. Mas como sequer tenho palpite sobre o que vai acontecer com a economia brasileira nos próximos anos, não quero correr o risco de perder uma extensão de rali inesperada. Enfim, sou conservador.

Outra preocupação é que, mais uma vez, boa parte do meu desempenho foi puxado por ações em que estou muito bem posicionado. "EZTC3" surpreendentemente continua com fôlego após ter subido dois dígitos no mês passado. Hoje parece que fez outro TH. Esse papel me dá tanta alegria que me dá medo. E até "PETR4", que eu cansei de olhar sem expectativa durante quase todo o ano, resolveu voltar para os 20 - acho até que vou fechar parte (ou todo) do "trade" nela. "BBAS3", "CIEL3"... Ótimas. Ajudaram a compensar com folga alguns desempenhos ruins na minha carteira. Mas repito a análise do mês passado:

"Quando uma ação sobe dois dígitos num mês, você se sente como se estivesse arriscando ao mantê-la tão "pesada". Entretanto, tem fundamentos tão bons que não vejo motivo pra esperar uma queda relevante."

Ponto negativo do mês ficou para algumas das ações de "consumo". Tenho certa concentração nas mesmas e fui castigado. 

Números que me alegraram:

"Ibov" subiu 3,63% em outubro. Mais uma alta!

Tenho hoje - 56.142,93 (carteira) + 158,68 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 56.301,61. Fiz um aporte de R$ 1.500,00 este mês. Total de R$ 50.000 aportado desde que entrei. Significa que estou com 6.301,61 a mais que o total aportado. Mês passado era 3.849,79 a mais que aportei. Dá pra ver que ganhei 2.451,82. Alta de 4,55%. Num mês de alta de 3,63%... Mês bonzinho. Podia ter sido melhor.

No ano, ainda estou fraco. Meros 5,31% em 2013. Certamente o mesmo que a poupança. Motivos: a) besteiras feitas no início do ano. b) ano difícil mesmo, com exceções, claro.


Voltando ao mês, a bolsa fechou aos 54.237 pontos. É cerca de 3,5% negativo em relação ao que estava na minha estréia, dezesseis meses atrás. Por enquanto, "Ibov" -3,5%, minha carteira, 12,60%. Seria até bom resultado se a inflação acumulada não fosse uns 8% e tanto. Ademais, as ações "X" ajudaram muito nessa dianteira. Não fossem alguns erros, seria maior a vantagem.


Bem, apesar de possíveis "esticamentos" contestáveis no preço de vários dos meus ativos, pretendo não soltar OV's - talvez só uma. Tomara que novembro não me puna por causa disso, trazendo queda proporcional ao ganho atual.

Print's abaixo:










A.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

1ª Operação de Outubro

Alteração de duas OC's (pra pegar) e duas novas OC's (aportes do mês):

A - 20 "MULT3" a 53,80.

B - 7 "MDIA3" a 102,40.

C - 19 "CRUZ3" a 25,40.

D - 66 "ODPV3" a 9,87.

Terminei, com isso, a revisão quase semestral da carteira.

Talvez vá alterando (subindo) as ordens de "CRUZ3" e "ODPV3", até 'pegarem'.

Devo passar os próximos meses novamente com pouco ou nenhum aporte.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Avaliação Final de Setembro



Avaliação Final de Setembro




Como prometido, segue breve avaliação completa do mês.

A novidade deste mês foram os ajustes nas proporções das ações na carteira. Está quase perfeita - no sentido de "como quero". Ainda vou dar mexidas menos radicais em outubro.

Ainda faltam os seguintes aportes:

- "MDIA3", que nunca vi igual... Ação que mais subiu desde que comprei, o que dá medo de comprar. Sempre me arrependo do medo, pois continua subindo. Agora deu pra romper os cem... Daqui a pouco vira a maior posição da carteira sendo que nem aporto muito nela. Exageros à parte, é um papel muito bom.

- "MULT3" que infelizmente subiu logo quando eu ia comprar.

- Talvez "ODPV3" e "CRUZ3". Vou pensar se vale a pena aumentar. Não são das minhas preferidas. São até candidatas a "enxugamento" (elas e "DTEX3").

Bom, voltando, este mês foi o de colher os frutos da disciplina. Um rendimento legal das ações que considero boas após ver lixos e quase lixos disparando e as pérolas "mofando".

Entretanto, algo me preocupa. Esticamos muito? Creio que novas subidas só virão com surpresas que indiquem leves recuperações na economia brasileira, o que não sei se acontecerá. Resumindo, fico com receio de ter correção. Normal.

Outra preocupação é que boa parte do meu desempenho foi puxado pela "EZTC3" (10% da minha carteira está nela). Quando uma ação sobe dois dígitos num mês, você se sente como se estivesse arriscando ao mantê-la tão "pesada". Entretanto, tem fundamentos tão bons que não vejo motivo pra esperar uma queda relevante. Mesmo sendo do setor de construção civil. Acho as variações da "EZTC3" muito exageradas. Especialmente em 2013. Dá vontade de fazer trade nela. Compra em vinte e tanto e vende em trinta ou quase...

Pra resumir, estou mais tranquilo com a minha aposta de que o desempenho relativamente fraco das "ações boas" em relação às "ruins" era conjuntural.


Números que me alegraram - mesmo já tendo visto maiores aí pela blogsfera.


"Ibov" subiu 4,66% em setembro. Dessa vez, ao contrário dos dois últimos meses, as ações boas acompanharam ou mesmo puxaram a subida, como eu esperava que em algum momento acontecesse. Ufa!

Tenho hoje - 50.880,37 (carteira) + 1.469,42 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 52.349,79. Fiz um aporte de R$ 1.000,00 este mês. Total de R$ 48.500 aportado desde que entrei. Significa que estou com 3.849,79 a mais que o total aportado. Mês passado era 143,53 a mais que aportei. Dá pra ver que ganhei 3.706,26. Alta de 7,62%. Num mês de alta de 4,66%... Mês ótimo. (Apesar da EZTC3dependência)

No ano ainda estou fraco. Meros 0,75% em 2013. Perdendo pra poupança. Fiz algumas besteiras nos dois primeiros meses do ano. Entretanto, tem sido um bom ano pra não muita gente.


Voltando ao mês, a bolsa fechou aos 52.338 pontos, agarrando-se em suporte. É cerca de 7% negativo em relação ao que estava na minha estréia, quinze meses atrás. Ou seja, devia ter aguardado e estreado só agora. Pena que não fui vidente. Por enquanto, "Ibov" -7%, minha carteira, 7,94%. Seria até bom se a inflação acumulada não fosse praticamente esse mesmo valor. Mas é isso, passei meses no positivo, batendo bem a inflação. Desde junho, estava sendo testado "no negativo". E daqui pra frente, ninguém sabe o que vai acontecer. Ou sabe e vai meter dinheiro em opções e ficar rico.

Print's abaixo (o do caixa tá um dia na frente, com uns nove reais a mais de dividendos):












A.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Resultado Preliminar de Setembro




Fazendo diferente desta vez...

Publicarei somente os números por enquanto.

Amanhã ou depois, posto a minha avaliação do mês a partir desses números abaixo.

Curiosidade boba é que o número de pontos da bolsa nunca esteve tão próximo do número de reais na minha conta. Evidentemente, isso não tem qualquer importância.

Dia feio hoje, mas o que importa é o mês:

"Ibov" subiu 4,66% em setembro. Dessa vez, ao contrário dos dois últimos meses, as ações boas acompanharam ou mesmo puxaram a subida, como eu esperava que em algum momento acontecesse. Ufa!

Tenho hoje - 50.880,37 (carteira) + 1.469,42 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 52.349,79. Fiz um aporte de R$ 1.000,00 este mês. Total de R$ 48.500 aportado desde que entrei. Significa que estou com 3.849,79 a mais que o total aportado. Mês passado era 143,53 a mais que aportei. Dá pra ver que ganhei 3.706,26. Alta de 7,62%. Num mês de alta de 4,66%... Mês ótimo. (Apesar da EZTC3dependência)

No ano ainda estou fraco. Meros 0,75% em 2013. Perdendo pra poupança. Fiz algumas besteiras nos dois primeiros meses do ano. Entretanto, tem sido um bom ano pra não muita gente.

Voltando ao mês, a bolsa fechou aos 52.338 pontos, agarrando-se em suporte. É cerca de 7% negativo em relação ao que estava na minha estréia, quinze meses atrás. Ou seja, devia ter aguardado e estreado só agora. Pena que não fui vidente. Por enquanto, "Ibov" -7%, minha carteira, 7,94%. Seria até bom se a inflação acumulada não fosse praticamente esse mesmo valor. Mas é isso, passei meses no positivo, batendo bem a inflação. Desde junho, estava sendo testado "no negativo". E daqui pra frente, ninguém sabe o que vai acontecer. Ou sabe e vai meter dinheiro em opções e ficar rico.

A.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

2ª Operação de Setembro

Novas OC's - 3 pegaram imediatamente, uma penso o preço depois, duas dificilmente pegarão hoje:



Confirmação de Registro de Oferta
Tipo de operação:
Compra
Ativo:
UGPA3F
Preço:
R$ 55,55
Quantidade:
13
Data/Hora:
19/09/2013 15:09:48

Confirmação de Registro de Oferta

Tipo de operação:
Compra
Ativo:
MDIA3F
Preço:
R$ 0,07
Quantidade:
8
Data/Hora:
19/09/2013 15:09:00


Ordem executada
Tipo de operação:
Compra
Ativo:
TBLE3F
Data/Hora:
19/09/2013 15:05:36
Quantidade Ofertada:
20
Quantidade Executada:
20
Preço Ofertado:
R$ 36,75
Preço Executado:
R$ 36,75


Ordem executada

Tipo de operação:
Compra
Ativo:
VIVT4F
Data/Hora:
19/09/2013 15:05:38
Quantidade Ofertada:
7
Quantidade Executada:
7
Preço Ofertado:
R$ 50,39
Preço Executado:
R$ 50,39


Confirmação de Registro de Oferta

Tipo de operação:
Compra
Ativo:
MULT3F
Preço:
R$ 50,50
Quantidade:
22
Data/Hora:
19/09/2013 15:02:08


Ordem executada
Tipo de operação:
Compra
Ativo:
CCRO3F
Data/Hora:
19/09/2013 15:02:04
Quantidade Ofertada:
22
Quantidade Executada:
1
Preço Ofertado:
R$ 18,70
Preço Executado:
R$ 18,70



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

1º Operação de Setembro

OC - 42 "GRND3F" a 19,21. (Executou de pronto)

OV - 72 "VALE5F" a 32,09.

Na verdade, a da "GRND3F" é mera alteração.

Vai ter mais uma ou duas OC's em setembro.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Avaliação Final de Agosto



Avaliação Final de Agosto



Como grande novidade, temos o primeiro mês de nenhuma movimentação na carteira.

Levei minha decisão de girar pouco ao extremo neste mês. Bem que me deu muita vontade quando vi "VALE5" em 32, mas resisti. Neste caso específico, que pena.

Cheguei a "aportar" 500 reais no mês, mas ficou em caixa. Demorou pra chegar, quando chegou já tava tudo muito esticado. Vou pensar se aplico mês que vem.

Enfim, de disciplina - cumprir meus planos -, não posso reclamar.

Porém, tem hora que é muito chato - e talvez até não recomendável - ter disciplina. Este mês veio pra testar minha paciência, pois tomar pau do lixo do "Ibov" é de desestabilizar, e foi isso que aconteceu.

Afinal, dá muita raiva ver um monte de lixo subindo 5 ou 10% e os "carros-chefes" da sua carteira caindo 5 ou 10%, como "GRND3" - acho que vou aproveitar e, dessa vez, comprar. Até "OGXP3" tava subindo, mas já voltou ao normal nesta semana. Hoje voltou ao normal até demais. 40% de queda em quinze minutos é a primeira vez que vejo.

O resultado inacreditável do meu fracasso este mês é um rendimento pessoal negativo com o "Ibov" batendo quase 4%. Mesmos motivos da análise do mês passado. E, pelos mesmos motivos, mantenho a estratégia que fracassou de forma ainda pior neste mês. Creio que são fracassos conjunturais.

Os terríveis números:

"Ibov" subiu 3,68% em agosto. E já tinha subido mais de 1,5% mês passado. Vem se recuperando, mas ainda acho estranho. Muitas ações continuam estacionadas ou mesmo caindo.

Tenho hoje - 46.630,70 (carteira) + 1.012,83 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 47.643,53. Fiz um aporte de R$ 500,00 este mês. Total de R$ 47.500 aportado desde que entrei. Significa que estou com 143,53 a mais que o total aportado. Mês passado era 530,77 a mais que aportei. Dá pra ver que perdi 387,24. Baixa de 0,81%. Num mês de alta de 3,68%... Mês péssimo. 

A bolsa fechou o mês aos 50.008 pontos. É cerca de 11,1% negativo em relação ao que estava na minha estréia, catorze meses atrás. Ou seja, devia ter aguardado e estreado só agora. Pena que não fui vidente. Por enquanto, "Ibov" -11,1%, minha carteira, 0,3%. Não seria tão ruim se a inflação acumulada fosse de 7% pra cima. Mas é isso, passei meses no positivo, batendo bem a inflação. Desde junho, é hora de ser testado "no negativo".

Perspectivas? Mantenho a "análise" do mês passado, que é muito baseada naqueles dois textos que fiz:

"Pode ser que a bolsa não se recupere em 2013, talvez nem 2014. Fato é, porém, que qualquer surpresa positiva poderá causar uma alta muito grande. Hoje somos a metade do que fomos em 2007-08. Acho que isso se deve mais ao excesso de otimismo daquela época do que a um suposto excesso de pessimismo de agora. Porém, podemos sim estar fazendo uma avaliação pessimista nesses 48k. Ou não, afinal, é renda variável."

Seguem os print's (como foi o primeiro mês sem operações da minha vida, vai com menos este print):









A.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Avaliação Final de Julho



Avaliação Final de Julho



Enfim um mês de recuperação do "Ibov". Porém, foi tão fraca que nem sei se dá pra botar fé. Refiro-me à mensal, porque a decolada de 44 pra 48 deu um certo ânimo.

Escrevi no mês passado: "Se for pensar, esses "47k" são quase os "30 ou 36k" dos momentos pessimistas de 2008. Afinal, de lá pra cá a inflação acumulada é de uns 25%"Fiz também, durante esse mês algumas comparações - pessimistas, otimistas, realistas, não sei bem.

http://investindo2012.blogspot.com.br/2013/07/topo-historico.html

http://investindo2012.blogspot.com.br/2013/07/bolsa-pessimismo-brasil-japao.html

Mês sem muitas emoções. Fiquei bem quieto e praticamente só fiz aportes. Lamento não ter pegado "GRND3" em 18,9x. Achei que ia bater mais embaixo. De qualquer forma, atualmente é TOP 5 das minhas maiores posições. Qualquer dia, aumento. Acho que é a quinta. Tem que ser a segunda.

Uma coisa legal é que meu "radar de aumento de posições" - postagem de junho - tem andado. Ou seja, venho cumprindo o planejamento de curto prazo para aportes. Faltam apenas: "CCRO3", "MDIA3" (difícil aumentar nessa... quase sempre subindo... minha eterna "queixa"), "MULT3", "TBLE3", "UGPA3" e "VIVT4". E talvez "CRUZ3" e "ODPV3" um pouco.

Este mês de agosto não poderei aportar muito. Vai ser de 200 a 500 reais. Certamente será o menor aporte do ano. Mês passado foi o maior, 3.000. Vou tentar fazer 2.000 em setembro, mas nem posso garantir.

Os números. Os números foram bem medianos. Explicarei.

"Ibov" subiu (pois é, enfim subiu!) só 1,64% em julho. Depois de cair 11% mês passado, era o mínimo que ele poderia ter feito.

Tenho hoje - 47.316,52 (carteira) + 214,25 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 47.530,77. Fiz um aporte de R$ 3.000,00 este mês. Total de R$ 47.000 aportado desde que entrei. Significa que estou com 530,77 a mais que o total aportado. Mês passado era 115,33 a menos que aportei. Dá pra ver que ganhei 646,10. Alta de 1,38%. Num mês de alta de 1,64%... Mês fraquinho. Mediano. Minha meta era acompanhar o "Ibov" na alta, ainda que modesta.

A bolsa fechou o mês aos 48.234 pontos. É cerca de 14,3% negativo em relação ao que estava na minha estréia, treze meses atrás. Ou seja, devia ter aguardado e estreado só agora. Pena que não fui vidente. Por enquanto, "Ibov" -14,3%, minha carteira, 1,13%. Não seria tão ruim se a inflação acumulada fosse de 6% pra cima. Mas é isso, passei meses no positivo, batendo bem a inflação. Desde junho, é hora de ser testado "no negativo".

Tudo bem que continuo caindo razoavelmente menos que o índice, porém, sonhava em acompanhar a alta. De toda forma, não vou aumentar o risco da minha carteira por causa disso. Estratégia mantida. Boa parte da alta tem a ver com siderúrgicas e B2W. Quero distância de todas essas.

Perspectivas? De qualquer forma, estou mais tranquilo, pois não vejo muito mais chão, salvo agravamento externo considerável. Pode ser que a bolsa não se recupere em 2013, talvez nem 2014. Fato é, porém, que qualquer surpresa positiva poderá causar uma alta muito grande. Hoje somos a metade do que fomos em 2007-08. Acho que isso se deve mais ao excesso de otimismo daquela época do que a um suposto excesso de pessimismo de agora. Porém, podemos sim estar fazendo uma avaliação pessimista nesses 48k. Ou não, afinal, é renda variável.

Seguem os print's:










A.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

3ª Operação de Julho

Alteração da OC de "CIEL3" e "GRND3":

- "GRND3" não desceu até onde eu esperava. Estou deixando a ordem em espera (R$ 0,01).

- "CIEL3" - OC 18 ações a 55,23 (Como só posso aportar numa das duas... Vou priorizar).

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Bolsa, Pessimismo, Brasil, Japão...



Desde ontem fiquei interessado em estudar mais o famoso caso japonês e achei alguns links.

Preocupado com o Brasil? Afinal, vai retomar o TH ou afundar mais? Nem é isso. É que quero investigar até que ponto o investimento em ações continuará sendo o melhor que existe. E o máximo que já vi dar errado numa economia grande é o exemplo japonês.

Se alguém entrou em 1989, no meio daquela euforia toda, pegou o Nikkei em 38 mil e tanto. Se deu sorte, pegou em 30 mil. Se foi esperto, viu que era uma bolha, e esperou "desinflar" nos anos seguintes, pode ainda ter entrado em 20 mil. Pois bem, o problema é que até esse "precavido paciente" se deu muito mal. Afinal, há alguns meses o Nikkei era 8 mil. Mesmo hoje, num momento de otimismo para a economia japonesa, é 13 mil. Coitados. Quase vinte e cinco anos depois e ainda estão com mais de 50% de prejuízo.

Sempre dizem que é muito difícil um período de 15 anos de bolsa não ser razoavelmente lucrativo. Um dos blogueiros que acompanho tem até um estudo sobre o Ibov que mostra bem isso...

http://di-finance.blogspot.com.br/2012/11/historico-de-ibov-x-inflacao.html

... Fato é que a muitos japoneses sabem que a regra tem exceção. Espero que não muitas. O Nikkei em 2012 era o mesmo de 1982 - em que pese talvez certa deflação - e bem longe do Nikkei do final da década de 80. Ninguém quer esperar trinta anos ou mais pra ganhar na bolsa.

Aqui no Brasil, talvez não exista um período de 15 anos em que a aplicação (no Ibov) dê rendimento negativo. Ao que parece, o maior período de "paciência" foi pra quem entrou no topo de 1971 (salvo engano) e teve de esperar até 1985 pra começar a lucrar de novo (e por pouco tempo). 14 anos. Porém, se teve mais paciência, e guardou por mais 14 anos, saiu em 2001 com um rendimento anual muito bom. Se saiu em 2013, melhor ainda.

Em vez de narrar, vou disponibilizar alguns links - textos pequenos e textos grandes - sobre o que aconteceu com o Japão.

Alguns trechos mostram o quanto a coisa foi assustadora:

"O índice Nikkei, por exemplo, que mede a valorização das ações na bolsa de Tóquio, havia saltado de 13.113 no último dia útil de 1985 para 26.000 em outubro de 1987, chegando a 30.000 no início de 1988. Nessa data, a capitalização da bolsa de valores japonesa representava 41,7% da capitalização mundial. O nivel máximo de todos os tempos do Nikkei, 38.915, foi alcançado em dezembro de 1989. Apesar de superar três vezes os valores de quatro anos antes, a maior parte das previsões dos analistas de mercado para 1990 era de que o índice iria ale'm da marca de 40.000 e deveria chegar ao final do ano a 48.000.


Já o preço da terra começou a aumentar antes do boom do mercado mobiliário. Em 1983, os terrenos no centro de Tóquio já davam os primeiros sinais de valorização. O processo se estendeu posteriormente às áreas urbanas de Osaka e Nagóia para chegar, em seguida, às zonas rurais. O valor imobiliário do Japão, que era estimado em US$ 4,2 trilhões ao fim de 1985, aumentou para US$ 18,4 trilhões cinco anos depois.

Para se ter uma ideia do que se verificou em termos de valorização imobiliária, é conveniente lembrar que em 1990 poder-se-ia, teoricamente, comprar todo o território dos Estados Unidos, uma área 28 vezes maior que a do Japão, com a venda de apenas um quarto do arquipélago japonês. Muito provavelmente, o preço de venda de todo o território do Japão deveria, nessa data, corresponder ao valor do restante das terras emersas do planeta.

No início de 1989, o Banco do Japão finalmente adotou uma política restritiva de crédito. A taxa de desconto, conforme o Gráfico, foi continuamente aumentada, saindo de um mínimo de 2,5%, no primeiro trimestre de 1989, ate atingir 6%, no terceiro trimestre de 1990. Entretanto, como nem a bolsa de valores nem o mercado imobiliário responderam rapidamente à nova política monetária, o Ministério das Finanças decidiu ordenar aos bancos, no início de 1990, que limitassem os empréstimos destinados a imóveis. Só então a bolha cedeu.

O resultado imediato foi uma queda sistemática e pronunciada do índice Nikkei. No dia 2 de abril de 1990, quatro meses após atingir seu nível máximo, o índice haviase reduzido a 28.002, chegando a 20.221 no dia l0 de outubro para se sustentar abaixo desse nível em 1992. A desvalorização abrupta deixou em situação ilíquida as empresas e as famílias que haviam se endividado para investir cm ações, na expectativa de o mercado continuar sua tendência altista (ver o Gráfico 2).

A despeito de o pânico ter se instalado nas bolsas de valores, o preço da terra continuou se valorizando. Parecia que o mito da terra era realmente uma realidade. No Japão existia, até então, um axioma de que os preços dos terrenos não podiam cair. De fato, as estatísticas mostravam que um lote residencial em uma grande cidade teve seu valor multiplicado 135 vezes entre 1955 e 1985, contra sete vezes no caso de um depósito a prazo.

A partir de 1985, as empresas e as famílias aceleraram seus investimentos em imóveis. Para tanto, fizeram uso de volumosos empréstimos junto aos bancos. Entre 1985 e 1989, a carteira imobiliária dos bancos aumentou de 17 para 43 trilhões de ienes _ o equivalente hoje a US$ 400 bilhões. Do mesmo modo, as instituições financeiras não-bancárias também se lançaram agressivamente nesse mercado. O sal- do total de empréstimos dessas instituições cresceu, no período, de 22 para 80 trilhões de ienes, dos quais 32 bilhões representavam aplicações direcionadas para a compra de imóveis. Novamente, o risco dessas instituições recaía sobre os bancos, que haviam financiado 80% de seus ativos."


Verdade é que o Japão é sempre lembrado nesses momentos de pessimismo. Houve um momento semelhante, mas menos pior, meio de 2011, época do rebaixamento da nota da dívida soberana dos EUA. Falou-se no exemplo Nikkei para explicar os temores de então:

"Os indicadores econômicos divulgados na semana passada reforçaram temores de um cenário global de estagnação econômica prolongada, com focos de pressões inflacionárias mais fortes. Baseado nos dados referentes ao segundo trimestre, economistas têm sugerido que todo o ocidente e mesmo o mundo inteiro possa estar entrando em um longo período de baixo crescimento econômico, com recorrentes derrapadas recessivas, que iriam acontecendo em países ou blocos, de forma sucessiva. Nesse caso, o planeta estaria seguindo os passos do Japão, que iniciou esse processo no começo da década de 90, com o episódio que ficou conhecido como ‘o estouro da economia-bolha’. Entre 1990 e 1992, os preços de ações e de imóveis em zonas urbanas caíram praticamente à metade.

(...) Em dezembro de 1989, o Nikkei alcançou seu recorde histórico, cravando 38.915 pontos. No começo de 1990, a grande maioria dos analistas previa que o índice chegaria a dezembro na casa dos 48.000 pontos. Pois bem, mais de 21 anos se passaram, e o índice fechou a última sexta-feira em 8.719 pontos. Grosso modo, quem seguiu as recomendações de analistas na época e apostou na continuação da valorização de ações japonesas teve seu investimento reduzido (em termos nominais), nessas duas décadas, em 4,5 vezes."

http://www.jcom.com.br/noticia/135450

Por último, vale disponibilizar uma monografia referente ao assunto. Não sei se é boa, pois não li:

http://www.scribd.com/doc/149189798

Após tudo isso, vale perguntar duas coisas:

a) o que há de semelhante (ou até "pior")?

Ibov passou por uma valorização muito rápida e intensa. 2003 a 2008 ou mesmo 2003-07 representam uma valorização semelhante a que a bolsa japonesa experimentou entre 1985 a 1989 ou mesmo 85-89. Na verdade, o Ibov foi até mais forte (pode ter sido, porém, a inflação). Isso com uma economia crescendo talvez em ritmo menos acelerado que o "Japão--80-90".

Ademais, de 74 a 82, o Nikkei oscilou entre 3000 e 8000 pontos. Começou a decolar forte por volta de 83 quando só começou a cair no TH de 90, quase 40.000 pontos.

Não foi tão diferente com o Ibov. Basta trocar 74 por 94; 82 por 2002; 90 por 2010 ou 2008 se preferir. Em verdade, o Ibov sobe mais de 94-2010 que o Nikkei de 74-1990. (o que pode deixar qualquer um bem desconfiado).

Nosso crescimento é, então, ainda mais maluco que o japonês? É possível que não, já que essa comparação certamente deixa de fora inúmeras variáveis importantes como "contextos anteriores" (um índice pode estar corrigindo uma subvalorização anterior e outra não, por exemplo) e o efeito da "inflação" nesses inchaços aí, o que certamente aumenta o rendimento do Ibov.

Aqui muito se especula também sobre se haveria uma bolha imobiliária, eis que o preço dos imóveis parece nunca parar de subir. Entretanto, muitos consideram é que é pelo investimento ser bom mesmo, já que muitos precisam de terra/moradia e nunca tiveram. Mesmo que exista bolha, parece que a do Japão foi a atípica das atípicas.

b) O que há de diferente?

Como já disse, contextos. O Ibov subiu rápido em cinco anos, mas vinha de estagnação de seis anos e não tão distante de uma megaestagnação 73-86. Já o Nikkei já vinha embalado, o que tornou tudo ainda mais impressionante. Desde o pós-guerra, 1950, praticamente só subia. Os percalços foram infinitamente menores que os do Ibov. Isso, 40 anos de alta quae constante, pode ter gerado um descolamento maior da "realidade". Eu digo "pode" porque, se for olhar outro aspecto, o crescimento real da economia japonesa também foi fora do normal no período.

http://schwert.ssb.rochester.edu/japan.pdf

http://www.finfacts.com/Private/curency/nikkei225performance.htm

Outra diferença é que boa parte da "inflação acionária" veio de uma prática exagerada de parte do grande setor produtivo japonês de investir a maioria dos lucros não na ampliação da atividade produtiva, mas em operações financeiras, visando lucros não-operacionais.

Ademais, os alertas lá eram mais graves, como P/L de 80 a 100 de algumas empresas, segundo contam.  Tudo bem que aqui temos a "RADL3" que é 70, mas é diferente. Segundo um blog, 70 foi o P/L médio da bolsa japonesa na época. Realmente inacreditável! (Pra mim esse é o argumento definitivo sobre o assunto, a não ser que alguém me apresente algum conhecimento novo a respeito).

Para se ter uma ideia, vi, noutro texto, que o P/L médio, num longuíssimo período definido (que não lembro), das empresas do DJI é de 16.

Tem chance de o pesadelo virar realidade? Acho que pouquíssima. Mas o fato de haver algumas semelhanças, é um leve susto.

(Obs: informação provisória que tive depois e que torna a comparação bem mais difícil. O Nikkei, assim como o DJI e contrariamente ao Ibov, não inclui dividendos automaticamente reinvestidos, o que talvez ajude a explicar alguns desempenhos excepcionais da bolsa brasileira em relação à japonesa)

A.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Topo Histórico

No meu post número 100, completando um ano de bolsa, segue uma mera curiosidade (ou não).

Inspirado nesta notícia antiga, resolvi fazer alguns cálculos:


Quanto temos que valorizar para voltarmos ao TH de 2008?

Em verdade, desde então, a inflação foi de 28 ou 29%.

Significa que aqueles 73.000 de 2008 são cerca de 94.000.

Hoje a bolsa lambeu inacreditáveis 44.700. (Enquanto escrevo, está se recuperando um pouco)

Ou seja, para voltar ao TH de 2008, teria que se valorizar mais de 100%. Salvo engano, cerca de 110%.

Isso sem contar que, desde então, o PIB per capita brasileiro cresceu cerca de 10%.

Aplicando-se a ""precificação"" disso - ao menos do P/L, afinal, pode-se fingir que os "lucros per capta" cresceram 10% no período -, tem-se um TH de cerca de 103.000. Precisando-se de uma valorização de 130% pra chegar nisso. Olha só o momento da nossa bolsa!

Outro fator que deixa tudo isso mais estranho. A Selic tem caído bruscamente desde 2008, o que deveria ser muito bom para o mercado acionário. Está certo que parte dessa migração RF para RV - inclusive de planos de previdências - certamente já ocorreu de 2003 a 2008. Entretanto, esse período, bom para a bolsa, também conteve juros (RF) atrativos. 

Agora, com a renda fixa mal cobrindo a inflação (antigamente batia esta em 9%), a bolsa poderia estar bem melhor. Pode ser que, ao primeiro sinal tímido de retomada de  crescimento razoável, o mercado acionário dispare. Não sei se isso será em 2013, 2014 ou mesmo 2020, mas é bem possível que aconteça um daqueles "anos tipo 2003" ou outros.

Por que essa diferença toda entre momento 2008 e momento atual? Simples. Otimismo e Pessimismo.

Início de 2008, não havia crise internacional (só sinais e receios) nem nacional. As pessoas falavam em crescimento anual de, no mínimo, 4% ou 5% para os próximos anos. Hoje, o clima é outro e há quem ache que os próximos anos serão de crescimento talvez até menor que a atual média de cerca de 3% (meio de 2008 pra meio de 2013).

Estar mais de 100% distante do TH de 2008 mostra, a meu ver, que o mercado está esperando um período de anos de vacas magras que pode muito bem não ser tão ruim assim. Alguns devem estar apostando inclusive em estagflação por um certo tempo.

Agora parece óbvio dizer que maio de 2008 foi um mês/momento de otimismo excessivo. A desafiadora pergunta que devemos fazer é: a despeito de tudo que realmente está ruim - é inegável que esteja -, estamos vivendo um excesso de pessimismo? Já estamos descolados demais das taxas médias de crescimento?

Essa análise que fiz não é um "sim" a essa pergunta. Afinal, se eu tivesse certeza, seria só alavancar e ficar rico. Contudo, somada à análise que fiz na avaliação do mês de junho, representa no mínimo uma "pulga atrás da orelha". 

Geralmente desconfio de análises que me beneficiam (como essa), mas é interessante não ver só coisa ruim quando se está no fundo do poço ou similar. A intenção foi "limpar" um pouco os efeitos da inflação. Ademais, pode ser bem lucrativo.

Parênteses: não satisfeito, fiz outro cálculo. Agora voltamos quinze anos no tempo. Julho de 1998. A Rússia já preocupa e declararia moratória no mês seguinte. Momento pessimista se inicia. Inflação  acumulada julho de 1998 a 2013 é de aproximadamente 100%. O PIB per capita cresceu mais ou menos isso também, 100%. A bolsa estava nos 10.000 pontos (no auge do pessimismo bateu 4.760). Botando 200% nos 10.000, fica 30.000 pontos. Vamos cair mais então? Não creio, pois não foi só o crescimento da economia que deixou os "20 ou 30 mil pra trás", melhoramos os "fundamentos" desde então.

(uma dúvida matemática que tive é se seria o "dobro do dobro" ou o "dobro mais o dobro", nessa conjugação crescimento econômico e inflação)

A.

2ª Operação de Julho

Continuam os aportes:

Tipo de operação:
Compra
Ativo:
BBAS3F
Data/Hora:
03/07/2013 12:58:03
Quantidade Ofertada:
23
Quantidade Executada:
23
Preço Ofertado:
R$ 20,59
Preço Executado:
R$ 20,59

Ainda não pegaram:

Tipo de operação:
Compra
Ativo:
GRND3F
Preço:
R$ 18,03
Quantidade:
60
Data/Hora:
03/07/2013 13:02:34

Tipo de operação:
Compra
Ativo:
CGRA4F
Preço:
R$ 16,02
Quantidade:
50
Data/Hora:
03/07/2013 13:05:13

Tipo de operação:
Compra
Ativo:
CIEL3F
Preço:
R$ 0,01
Quantidade:
15
Data/Hora:
03/07/2013 13:07:11

Esta última é só pra lembrar de comprar logo (quando entrar mais grana).

1ª Operação de Julho

Aportando:


Tipo de operação:
Compra
Ativo:
PRBC4F
Data/Hora:
03/07/2013 12:09:47
Quantidade Ofertada:
49
Quantidade Executada:
49
Preço Ofertado:
R$ 12,32
Preço Executado:
R$ 12,32

sábado, 29 de junho de 2013

Avaliação Final de Junho



Avaliação Final de Junho



Sell in June! Sell in June! Nem pensei em fazer isso. Cinco meses seguidos de queda? Sendo uma grande em abril? Imaginei que junho tinha certa possibilidade pra ser um mês de recuperação. Ao menos um repique.

Pensava que o crescimento baixo brasileiro, que vem desde 2011, estaria mais ou menos precificado nesses tempos, mas parece que havia uma expectativa no mercado por uma retomada que não veio ou não vem tão cedo. De qualquer forma, é possível que exista um exagero nas perspectivas mais pessimistas. Se for pensar, esses "47k" são quase os "30 ou 36k" dos momentos pessimistas de 2008. Afinal, de lá pra cá a inflação acumulada é de uns 25%. Os 36.000, por exemplo, podem significar 45.000 hoje. Uma vez vi um gráfico interessante com o "Ibov" real, descontada o IPCA, ou algo do tipo. Mostra como são normais certas variações. Podemos dizer que estamos num período "baixista" de praticamente seis anos. Não são tão incomuns. "fim de 1997 a inicio de 2003" teve um também. Se agora for igual, estamos no fim. Na história brasileira, há alguns de quase quinze anos. É verdade. Espero que não estejamos tentando bater o recorde. Senão é sofrimento até pra além de 2020. (Que no mínimo o pré-sal seja tudo isso que se espera!)

Que dizer sobre esse mês e semestre? Que isso é renda variável! Não vi ninguém comentando que esperava uma queda abrupta da bolsa em 2013. Alguém falou em 22% de queda no primeiro semestre? Isso é quase um "crash".

A cada perda de suporte, não eram poucos os que achavam que era hora de comprar. Inclusive eu. Chega a ser engraçado ler os prognósticos dos analistas para o ano (em janeiro) Variava entre 60 e 70k (ou mais). O ano ainda não acabou, mas dá pra perceber o que todo mundo já sabe: é muito difícil acertar pra onde vai o mercado. O que dizer da subida maluca da Vale a 43 reais no finzinho de 2012, numa clara aposta de que 2013 seria melhor?

Estou reclamando? Claro que não. É renda variável. Não é renda fixa. Significa que o que você ganhou, pouco a pouco, em onze meses de bolsa, pode ir por água abaixo em poucas semanas. (ou até um dia). Você acha que saberá onde é o fundo? Não é tão fácil assim...

Que fazer? Cair fora? Não. Salvo o caso da bolsa japonesa, vender no pessimismo pode ser a pior coisa do mundo se houver uma recuperação logo depois. Não estou vendo como esta última viria, mas também não vi quando viria a queda do "Ibov". Mantenho a estratégia. Vou é aportar mais. Pretendo realizar um aporte maior em junho.

Mês passado escrevi: "Também estou exposto em várias de consumo que tiveram grande queda. Fico me perguntando que setor vai salvar a bolsa em 2013? É normal estarmos lambendo 52k, pois o país acabou se metendo numa situação perigosíssima.". Mas nem sonhei em ver o "Ibov" lambendo 45.900. 

A estratégia continuou e continuará a mesma de antes. Meu aporte foi em "EZTC3", após ficar impressionado com a queda de maio. Caiu mais ainda em junho. Comprei nos 29 (início do mês), está nos 27. Até a "EZTC3". O próximo deve ser "GRND3" ou "CIEL3". Ou as duas. Gostei de ter conseguido ficar quieto durante o mês.

Agora, após o tradicional "chororô", vamos aos números. Afinal, também repetindo o que disse mês passado, podia ser pior. Eu podia ter estreado na bolsa comprado a 6,00 em "OGXP3" ("um dia volta a 20,00"...).

"Ibov" caiu "só" 11,31% em junho. 

Tenho hoje - 43.777,93 (carteira) + 106,74 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 43.884,67. Fiz um aporte de R$ 1.500,00 este mês. Total de R$ 44.000 aportado desde que entrei. Significa, pela primeira vez, que estou com 115,33 a menos que o total aportado. Mês passado era 3.718,73 a mais que aportei. Dá pra ver que perdi 3.834,06. Queda de 8,03%. Num mês de queda de 11,3%... Meu resultado podia ter sido pior, mas, mesmo assim, a proteção foi muito ineficiente. Só salvei 3,3%. Mês ruim.

Normal que seja assim, pois assumi os riscos da minha tática menos defensiva, que até agora tem colhido prejuízos. Em outros tempos, a queda teria sido menor.

A bolsa fechou o mês aos 47.457 pontos. É cerca de 15,8% negativo em relação ao que estava na minha estréia, onze meses atrás. Ou seja, devia ter aguardado e estreado só agora. Pena que não fui vidente. Por enquanto, "Ibov" -15,8%, minha carteira, pela primeira vez negativa, -0,26%. O rendimento na verdade é bem pior, já que a inflação acumulado nos 11 meses é de cinco e tanto. Mas é isso, passei meses no positivo. Hora de ser testado "no negativo".

Continuo com medo da estagflação. Mas ainda acho que sair agora é ainda mais arriscado.  Pode ser fundo (vale lembrar que a bolsa variou de 69k a 52k em 2012). Sigo no aguardo da recuperação que nunca vem.

Seguem os print's:








A.

terça-feira, 4 de junho de 2013

1º Operação de Junho

Aporte do mês + dividendos:

- Tentando comprar 99 "EZTC3" a 29,56. Já foi bem mais da metade.

                                            Ordem executada
Tipo de operação:
Compra
Ativo:
EZTC3F
Data/Hora:
04/06/2013 15:21:16
Quantidade Ofertada:
99
Quantidade Executada:
72
Preço Ofertado:
R$ 29,56
Preço Executado:
R$ 29,56

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Radar de Posições

Talvez não faça movimentação além do aporte em junho, mas, fiz um radar.

É apenas de quadro de pensamentos para os próximos três ou quatro meses.

Para aumentar, usarei aportes mensais, dividendos e fechamento dos trades (Vale...).

Ao final de cada mês, vou reavaliando.


1 - Aumentar "BBAS3" para cerca de 6,6% da carteira.

2 - Aumentar "CCRO3" para cerca de 2,5% da carteira.

3 - Aumentar "CGRA4" para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

4 - Aumentar "CIEL3" para cerca de 3,3% da carteira ou mais.

5 - Aumentar "CRUZ3" (por último ou quase) para 2,5% da carteira ou menos.

6 - Aumentar "EZTC3" para algo entre 5 a 10% da carteira (ainda não decidi)

7 - Aumentar "GRND3" se continuar me provocando na casa dos 19.

8 - Diminuir ou vender tudo em "LREN3". Não sei quando.

9 - Aumentar "MDIA3" para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

10 - Aumentar "MULT3" para cerca de 2,5% da carteira.

11 - Aumentar "ODPV3" (por último ou quase) para 2,5% da carteira ou menos.

12 - Fechar o trade da "PETR4". Decidir o preço justo. Hoje, lucraria menos de 10%.

13 - Aumentar "PRBC4"  para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

14 - Aumentar "TBLE3" para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

15 - Aumentar "UGPA3" para cerca de 2% da carteira.

16 - Aumentar "VIVT4" para cerca de 2,5% da carteira. Não é urgente.


No mais, amanhã devo comprar "EZTC3" (aporte chegando). Hoje a antiga OV das TAEE11 "pegou".

A.

sábado, 1 de junho de 2013

Avaliação Final de Maio



Avaliação Final de Maio



Sell in may! Sell in may! Por que ignorei a superstição? 

Mês de queda = Ótimo? Não este mês. 

Lá se foi a "invencibilidade e regularidade". Pela primeira vez tive uma queda nominal, e das boas. O interessante é que há poucos dias eu estava com um rendimento bem positivo no mês. Mas esses dois últimos pregões...

Não é todo dia que vejo "GRND3" cair 7% e "EZTC3" quase 5%... 

Também estou exposto em várias de consumo que tiveram grande queda. Fico me perguntando que setor vai salvar a bolsa em 2013? É normal estarmos lambendo 52k, pois o país acabou se metendo numa situação perigosíssima. De fato não esperava "pibinho" tão miúdo em pleno otimismo mundial (o mais fraco e debilitado otimismo talvez, mas pouca gente imaginava o DJI em 15k tão cedo). 

Quase tudo deu errado. Saí de ação no "piso" e andei comprando outras prestes a desabar. Só não estou mais chateado com isso porque é coisa pra longo prazo, mas fato é que errei o momento de saída da "FJTA4" (assustado com a eterna desova da Geração Futuro, que pensei nunca acabar e acabou, óbvio, quando sai) e o da entrada na "BEMA3", "PTBL3" (segunda entrada, a 5,50) e etc. Fiz isso por motivos lógicos, tentar "apostar" em "turn-around's" mais sólidas. Porém, como a "precificação" atua, não é uma coisa fácil. Como disse, espero que dê certo no longo prazo.

Porém, nem toda a miséria desse mês se explica nos meus movimentos, pois alguns outros foram bons (no sentido de "podia ter sido pior") - saí da "BRML3" a 23,30, da "CGAS5" a 56,79. da "GGBR4" a 15,48. Livrei-me das tranqueiras curto prazo "ELPL4" e "OIBR4", que cairam uns 10% desde que sai. Ademais, entrei na "PSSA3" a 25,50, que subiu bem.

No geral, acho que a apressada reformulação da carteira pode ter consequências boas no futuro. Diminui o número de ações inclusive. Três ou quatro a menos. Futuramente, outras poderão "sobrar". Ia tirar a "LREN3", mas desisti de decidir na alta dela. Que pena. A Selic destruiu a cotação do papel esses dias. 

Fiz a grande besteira de não dar preferência a entrar logo na "EZTC3" por temer não passar dos 28. Acho que vou aproveitar a queda de hoje pra iniciar, no mês de junho, meu segundo casamento com a mesma (duplicar minha posição ou mais). Espero que segure nos 29. 

Próximas movimentações? Estarei iniciando um ciclo de poucas mexidas na carteira. Vou aportar (aporte todo mês!) e fazer de zero a três mudanças de posição. Acho. Também pretendo criar, antes, talvez na segunda-feira, um "radar" de "posições aumentáveis".

Mas chega de chororô e vamos aos números. Afinal, podia ser pior. Eu podia ter estreado na bolsa comprado a 6,00 em "OGXP3" ("um dia volta a 20,00"...).

"Ibov" caiu "só" 4,3% em maio. 

Tenho hoje - 45.636,99 (carteira) + 581,74 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 46.218,73. Fiz um aporte de R$ 1.500,00 este mês. Total de R$ 42.500 aportado desde que entrei. Significa 3.718,73 a mais que aportei. Mês passado eram 4.806,20. Dá pra ver que perdi 1.087,47. Queda de 2,3%. Num mês de queda de 4,3%... Meu resultado podia ter sido pior, mas o ideal seria sair no zero a zero. Mês de regular para ruim.

A bolsa fechou o mês aos 53.506 pontos. É cerca de 5% negativo em relação ao que estava na minha estréia, onze meses atrás. Por enquanto, "Ibov" -5%, minha carteira 8,75%. Rogo novamente: Levanta "Ibov" e leva minha carteira junto. Daqui a pouco o rendimento acumulado mal cobrirá a inflação do período. 

Bom, voltando ao assunto "queda", já sabia e avisava do perigo na "avaliação de abril" e, ainda assim, mantive a estratégia arriscada (cerca de 25% da carteira nas blue chips "PETR3; VALE5; BBAS3"). Mas até que não foi isso que me derrubou muito. Acho que a grande vilã do meu mês foi a alta da Selic. Não contava que pudesse derrubar tanto as cotações.

O medo da estagflação pode fazer com que, pela primeira vez, eu veja a bolsa furando os 52k. Espero que não. Sair agora é que eu não saio (apesar de ainda poder sair sem perda do meu poder de compra). Sigo no aguardo da recuperação que nunca vem.

Seguem os print's:










A.