sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Avaliação de Agosto



Avaliação Final de Agosto


Que sacanagem. Deve ter sido o único mês do ano em que venci o Ibovespa, graças a um monte de alta de 4 e 5% que teve hoje nas minhas ações (apesar do índice só ter subido 1,65%). 


Mesmo assim, nesta minha alegria há uma queixa: foi por muito pouco! Aliás, há duas: que otimismo todo é esse?!

O mercado nem quis saber da "recessão técnica". Onda "Marina" atropelando tudo. Que confiança é essa?

Ponto 1 - A vitória de Marina, pra mim, ainda é uma incógnita. Desemprego em 5%; ausências de arrochos, por enquanto; aliança com o PMDB... Tudo isso ainda pode virar o jogo a favor de Dilma agora que a candidata do PSB certamente passará a ser atacada. Ou não, claro. 

Aécio é que está numa situação complicadíssima. Por incrível que pareça, foi o grupo que mais perdeu com a morte de Campos. PT dificilmente baixa dos 33% no 1º turno. É meio que um índice histórico. Não sei de quem ele vai tirar voto. A distância pra Marina ficou muito grande.

Ponto 2 - O governo Marina é um mistério maior ainda. Bancos disparando. Será a presença de Neca Setúbal, Gianetti e Lara Resende? Serão mesmo os intermediários do mercado? Até que ponto Marina aceitará tudo que colocarem? Em que a possível presidenta se diferenciará de Dilma? De concreto, sai muito pouca coisa da sua boca. Seria mera estratégia eleitoral o "encimadomurismo" quanto aos temas delicados da economia? Descobriram que ela vai nomear Armínio Fraga pra dar um choque de confiabilidade? 

Como as sardinhas nunca têm um décimo das informações dos grandes "players", fica a impressão de que eles já sabem algumas dessas respostas. Que já há pactos ocultos. Que há medidas impopulares escondidas. Só isso poderia explicar toda essa euforia.

Vamos para outro cenário. Supondo que ainda não há essas respostas, só haverá mais duas explicações possíveis.

A - A de que é uma grande irracionalidade do mercado, o que implicaria alta correção futura se Dilma vier a ganhar e/ou Marina der mostras de que não vai seguir o que o mercado dela espera.

B - A de que é uma oscilação normal em torno da margem de incerteza pós-2008, que fica em torno de 52 ou 53k, caindo para 44k nos piores momentos e subindo a quase 65k nos melhores (marca de março de 2012).

A resposta que eu mais gostaria de ouvir é a de que o cenário anterior é que era muito "exageradamente pessimista". Porém, não sei se é a resposta correta. O que apoia essa tese é o fato de que hoje - mesmo com 60k - ainda somos uns 40% do topo de 2007, se corrigirmos a inflação. Será mesmo que o país não tem jeito, pra cair tanto assim?

Enfim, é renda variável. Varia. Quase sempre de forma impressionante mesmo. Ainda mais no Brasil.

Fico na torcida pra um dia pegar uma onda de uns quatro-cinco anos de altas. Tipo o que teve de 2003 pra 2007. Talvez fosse o suficiente para mover boa parte da grana pra uma renda fixa razoável.

"EZTC3", vulgo "10% da minha carteira", depois de apanhar no ano inteiro, resolveu ignorar a tal crise do setor e acompanhar o "Ibov" este mês. Graças a disparada dessa última semana. É consistente? Não parece, mas nada venderei. Como a alta de Marina a ajuda? Não sei. Só se for indiretamente.

"PETR4" disparou. Absurdos 22,5% no mês. Marina deve ter um campo de pré-sal escondido. Fala mais de "energias renováveis" que qualquer coisa. Em tese, não seria a candidata a salvar a "Petro". Soube que deu indício de que vai ao menos reajustar preço. Será? Enfim, deixa pra lá, subiu? Bom pra mim. 

Continuo sem tempo para reformas bimensais ou trimensais na carteira. E acho que não vou aportar na bolsa este mês. Fiquei muito assustado com essa subida e esses 61k. Acho que vou mandar mais uns 1.500 pro TD. Normalmente, iriam pra bolsa mesmo.


Mesmo no mês passado, eu já estava assombrado: 

"Não entendo como o "Ibov" foi bater 58k. Fosse no longo prazo, entenderia, pois não acredito que a desaceleração vá durar até 2017-18. Nenhum governo aguenta. Porém, subir 30% no curto prazo? Achei uma maluquice. Não sem motivo, já caiu um pouco."  

Disse que, mesmo assim, não ia vender. E, claro, não vendi. Se sou cauteloso pra comprar. Imagine pra vender. Mesmo com esses 61k, não vendo. Odeio tentar adivinhar topo e piso. Cada vez menos "trader".

Bem, chega de ser ranzinza. Pelo menos ganhei um pouco do "Ibov". 

Números do mês:

"Ibov" subiu 9,78% em agosto. 

Tenho hoje - 67.157,07 (carteira) + 505,53 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 67.662,60. Total de R$ 60.124,41 aportado desde que entrei. Significa que estou com 7.538,19 a mais que o total aportado. Mês passado era 1.385,49 a mais que aportei. Dá pra ver que ganhei 6.152,70. Alta de 10,00%. Num mês de alta de 9,78%... Resultado bonzinho e só.

Não vou contar o rendimento do dinheiro guardado em renda fixa, pois meu objetivo é avaliar meu crescimento em renda variável. Tenho cerca de R$ 9.000,00 em renda fixa.

É legal ver o dinheiro crescer tanto assim em termos absolutos, mas uma análise calma mostra que ainda não está valendo a pena.

A bolsa fechou aos 61.288 pontos. É aproximadamente 8,8% maior em relação ao que estava na minha estréia, dois anos e pouquinho atrás. Por enquanto, "Ibov" 8,8%, minha carteira, 12,54%. Fraco resultado já que a inflação acumulada é de uns 13,5%. E a poupança daria uns 13-17%. (e o "Ibov" sofreu mais de um ano com a OGXP3)

Obs.: quem vendeu em maio e foi embora se deu muito mal este ano.

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A.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Avaliação de Julho



Avaliação Final de Julho


Mês ótimo para o "Ibov" e péssimo pra mim, que "performei" quase 4,5% abaixo do índice. 


Disparado o pior mês que já tive na bolsa. "EZTC3"; "CIEL3" e outros antigos motivos de felicidade tão puxando o freio totalmente.

Não posso estudar se os problemas já foram precificados. Espero que sim. Sem tempo para reformas bimensais ou trimensais na carteira. Ainda mais quando se é investidor de longo prazo.

Aportei 500,00. A novidade na carteira é a "KROT3". Muito tempo que eu queria aportar no setor de educação. Sempre achando que está "caro". Velho erro.

Não entendo como o "Ibov" foi bater 58k. Fosse no longo prazo, entenderia, pois não acredito que a desaceleração vá durar até 2017-18. Nenhum governo aguenta. Porém, subir 30% no curto prazo? Achei uma maluquice. Não sem motivo, já caiu um pouco. Ainda não vejo Dilma perdendo. 

Por que não vendi? Conservadorismo. Há muito tempo que estou cada vez menos "trader".  Nem fui analisar a possibilidade dessa vez. Foi apenas sentimento. Não sei se fiz isso por convicção; por necessidade de focar em alguns estudos (que deram certo) ou se pelos dois.

Números do mês:

"Ibov" subiu 5% em julho. 

Tenho hoje - 61.203,24 (carteira) + 182,25 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 61.385,49. Total de R$ 60.000 aportado desde que entrei. Significa que estou com 1.385,49 a mais que o total aportado. Mês passado era 1.000,35 a mais que aportei. Dá pra ver que ganhei 385,14. Alta de 0,63%. Num mês de alta de 5%... Resultado ridículo.

Não vou contar o rendimento do dinheiro guardado em renda fixa, pois meu objetivo é avaliar meu crescimento em renda variável. Tenho cerca de R$ 7.000,00 em renda fixa.

Voltando ao mês, a bolsa fechou aos 55.829 pontos. É aproximadamente 1% negativo em relação ao que estava na minha estréia, dois anos e pouquinho atrás. Por enquanto, "Ibov" -1%, minha carteira, 2,31%. Mal resultado já que a inflação acumulada é de uns 13%. E a poupança daria uns 13-17%. (e o "Ibov" sofreu mais de um ano com a OGXP3)

Bom, disciplina. Não vai cair por mais dez anos, acho.

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A.