sábado, 29 de junho de 2013

Avaliação Final de Junho



Avaliação Final de Junho



Sell in June! Sell in June! Nem pensei em fazer isso. Cinco meses seguidos de queda? Sendo uma grande em abril? Imaginei que junho tinha certa possibilidade pra ser um mês de recuperação. Ao menos um repique.

Pensava que o crescimento baixo brasileiro, que vem desde 2011, estaria mais ou menos precificado nesses tempos, mas parece que havia uma expectativa no mercado por uma retomada que não veio ou não vem tão cedo. De qualquer forma, é possível que exista um exagero nas perspectivas mais pessimistas. Se for pensar, esses "47k" são quase os "30 ou 36k" dos momentos pessimistas de 2008. Afinal, de lá pra cá a inflação acumulada é de uns 25%. Os 36.000, por exemplo, podem significar 45.000 hoje. Uma vez vi um gráfico interessante com o "Ibov" real, descontada o IPCA, ou algo do tipo. Mostra como são normais certas variações. Podemos dizer que estamos num período "baixista" de praticamente seis anos. Não são tão incomuns. "fim de 1997 a inicio de 2003" teve um também. Se agora for igual, estamos no fim. Na história brasileira, há alguns de quase quinze anos. É verdade. Espero que não estejamos tentando bater o recorde. Senão é sofrimento até pra além de 2020. (Que no mínimo o pré-sal seja tudo isso que se espera!)

Que dizer sobre esse mês e semestre? Que isso é renda variável! Não vi ninguém comentando que esperava uma queda abrupta da bolsa em 2013. Alguém falou em 22% de queda no primeiro semestre? Isso é quase um "crash".

A cada perda de suporte, não eram poucos os que achavam que era hora de comprar. Inclusive eu. Chega a ser engraçado ler os prognósticos dos analistas para o ano (em janeiro) Variava entre 60 e 70k (ou mais). O ano ainda não acabou, mas dá pra perceber o que todo mundo já sabe: é muito difícil acertar pra onde vai o mercado. O que dizer da subida maluca da Vale a 43 reais no finzinho de 2012, numa clara aposta de que 2013 seria melhor?

Estou reclamando? Claro que não. É renda variável. Não é renda fixa. Significa que o que você ganhou, pouco a pouco, em onze meses de bolsa, pode ir por água abaixo em poucas semanas. (ou até um dia). Você acha que saberá onde é o fundo? Não é tão fácil assim...

Que fazer? Cair fora? Não. Salvo o caso da bolsa japonesa, vender no pessimismo pode ser a pior coisa do mundo se houver uma recuperação logo depois. Não estou vendo como esta última viria, mas também não vi quando viria a queda do "Ibov". Mantenho a estratégia. Vou é aportar mais. Pretendo realizar um aporte maior em junho.

Mês passado escrevi: "Também estou exposto em várias de consumo que tiveram grande queda. Fico me perguntando que setor vai salvar a bolsa em 2013? É normal estarmos lambendo 52k, pois o país acabou se metendo numa situação perigosíssima.". Mas nem sonhei em ver o "Ibov" lambendo 45.900. 

A estratégia continuou e continuará a mesma de antes. Meu aporte foi em "EZTC3", após ficar impressionado com a queda de maio. Caiu mais ainda em junho. Comprei nos 29 (início do mês), está nos 27. Até a "EZTC3". O próximo deve ser "GRND3" ou "CIEL3". Ou as duas. Gostei de ter conseguido ficar quieto durante o mês.

Agora, após o tradicional "chororô", vamos aos números. Afinal, também repetindo o que disse mês passado, podia ser pior. Eu podia ter estreado na bolsa comprado a 6,00 em "OGXP3" ("um dia volta a 20,00"...).

"Ibov" caiu "só" 11,31% em junho. 

Tenho hoje - 43.777,93 (carteira) + 106,74 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 43.884,67. Fiz um aporte de R$ 1.500,00 este mês. Total de R$ 44.000 aportado desde que entrei. Significa, pela primeira vez, que estou com 115,33 a menos que o total aportado. Mês passado era 3.718,73 a mais que aportei. Dá pra ver que perdi 3.834,06. Queda de 8,03%. Num mês de queda de 11,3%... Meu resultado podia ter sido pior, mas, mesmo assim, a proteção foi muito ineficiente. Só salvei 3,3%. Mês ruim.

Normal que seja assim, pois assumi os riscos da minha tática menos defensiva, que até agora tem colhido prejuízos. Em outros tempos, a queda teria sido menor.

A bolsa fechou o mês aos 47.457 pontos. É cerca de 15,8% negativo em relação ao que estava na minha estréia, onze meses atrás. Ou seja, devia ter aguardado e estreado só agora. Pena que não fui vidente. Por enquanto, "Ibov" -15,8%, minha carteira, pela primeira vez negativa, -0,26%. O rendimento na verdade é bem pior, já que a inflação acumulado nos 11 meses é de cinco e tanto. Mas é isso, passei meses no positivo. Hora de ser testado "no negativo".

Continuo com medo da estagflação. Mas ainda acho que sair agora é ainda mais arriscado.  Pode ser fundo (vale lembrar que a bolsa variou de 69k a 52k em 2012). Sigo no aguardo da recuperação que nunca vem.

Seguem os print's:








A.

terça-feira, 4 de junho de 2013

1º Operação de Junho

Aporte do mês + dividendos:

- Tentando comprar 99 "EZTC3" a 29,56. Já foi bem mais da metade.

                                            Ordem executada
Tipo de operação:
Compra
Ativo:
EZTC3F
Data/Hora:
04/06/2013 15:21:16
Quantidade Ofertada:
99
Quantidade Executada:
72
Preço Ofertado:
R$ 29,56
Preço Executado:
R$ 29,56

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Radar de Posições

Talvez não faça movimentação além do aporte em junho, mas, fiz um radar.

É apenas de quadro de pensamentos para os próximos três ou quatro meses.

Para aumentar, usarei aportes mensais, dividendos e fechamento dos trades (Vale...).

Ao final de cada mês, vou reavaliando.


1 - Aumentar "BBAS3" para cerca de 6,6% da carteira.

2 - Aumentar "CCRO3" para cerca de 2,5% da carteira.

3 - Aumentar "CGRA4" para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

4 - Aumentar "CIEL3" para cerca de 3,3% da carteira ou mais.

5 - Aumentar "CRUZ3" (por último ou quase) para 2,5% da carteira ou menos.

6 - Aumentar "EZTC3" para algo entre 5 a 10% da carteira (ainda não decidi)

7 - Aumentar "GRND3" se continuar me provocando na casa dos 19.

8 - Diminuir ou vender tudo em "LREN3". Não sei quando.

9 - Aumentar "MDIA3" para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

10 - Aumentar "MULT3" para cerca de 2,5% da carteira.

11 - Aumentar "ODPV3" (por último ou quase) para 2,5% da carteira ou menos.

12 - Fechar o trade da "PETR4". Decidir o preço justo. Hoje, lucraria menos de 10%.

13 - Aumentar "PRBC4"  para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

14 - Aumentar "TBLE3" para cerca de 3,5% da carteira ou mais.

15 - Aumentar "UGPA3" para cerca de 2% da carteira.

16 - Aumentar "VIVT4" para cerca de 2,5% da carteira. Não é urgente.


No mais, amanhã devo comprar "EZTC3" (aporte chegando). Hoje a antiga OV das TAEE11 "pegou".

A.

sábado, 1 de junho de 2013

Avaliação Final de Maio



Avaliação Final de Maio



Sell in may! Sell in may! Por que ignorei a superstição? 

Mês de queda = Ótimo? Não este mês. 

Lá se foi a "invencibilidade e regularidade". Pela primeira vez tive uma queda nominal, e das boas. O interessante é que há poucos dias eu estava com um rendimento bem positivo no mês. Mas esses dois últimos pregões...

Não é todo dia que vejo "GRND3" cair 7% e "EZTC3" quase 5%... 

Também estou exposto em várias de consumo que tiveram grande queda. Fico me perguntando que setor vai salvar a bolsa em 2013? É normal estarmos lambendo 52k, pois o país acabou se metendo numa situação perigosíssima. De fato não esperava "pibinho" tão miúdo em pleno otimismo mundial (o mais fraco e debilitado otimismo talvez, mas pouca gente imaginava o DJI em 15k tão cedo). 

Quase tudo deu errado. Saí de ação no "piso" e andei comprando outras prestes a desabar. Só não estou mais chateado com isso porque é coisa pra longo prazo, mas fato é que errei o momento de saída da "FJTA4" (assustado com a eterna desova da Geração Futuro, que pensei nunca acabar e acabou, óbvio, quando sai) e o da entrada na "BEMA3", "PTBL3" (segunda entrada, a 5,50) e etc. Fiz isso por motivos lógicos, tentar "apostar" em "turn-around's" mais sólidas. Porém, como a "precificação" atua, não é uma coisa fácil. Como disse, espero que dê certo no longo prazo.

Porém, nem toda a miséria desse mês se explica nos meus movimentos, pois alguns outros foram bons (no sentido de "podia ter sido pior") - saí da "BRML3" a 23,30, da "CGAS5" a 56,79. da "GGBR4" a 15,48. Livrei-me das tranqueiras curto prazo "ELPL4" e "OIBR4", que cairam uns 10% desde que sai. Ademais, entrei na "PSSA3" a 25,50, que subiu bem.

No geral, acho que a apressada reformulação da carteira pode ter consequências boas no futuro. Diminui o número de ações inclusive. Três ou quatro a menos. Futuramente, outras poderão "sobrar". Ia tirar a "LREN3", mas desisti de decidir na alta dela. Que pena. A Selic destruiu a cotação do papel esses dias. 

Fiz a grande besteira de não dar preferência a entrar logo na "EZTC3" por temer não passar dos 28. Acho que vou aproveitar a queda de hoje pra iniciar, no mês de junho, meu segundo casamento com a mesma (duplicar minha posição ou mais). Espero que segure nos 29. 

Próximas movimentações? Estarei iniciando um ciclo de poucas mexidas na carteira. Vou aportar (aporte todo mês!) e fazer de zero a três mudanças de posição. Acho. Também pretendo criar, antes, talvez na segunda-feira, um "radar" de "posições aumentáveis".

Mas chega de chororô e vamos aos números. Afinal, podia ser pior. Eu podia ter estreado na bolsa comprado a 6,00 em "OGXP3" ("um dia volta a 20,00"...).

"Ibov" caiu "só" 4,3% em maio. 

Tenho hoje - 45.636,99 (carteira) + 581,74 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = 46.218,73. Fiz um aporte de R$ 1.500,00 este mês. Total de R$ 42.500 aportado desde que entrei. Significa 3.718,73 a mais que aportei. Mês passado eram 4.806,20. Dá pra ver que perdi 1.087,47. Queda de 2,3%. Num mês de queda de 4,3%... Meu resultado podia ter sido pior, mas o ideal seria sair no zero a zero. Mês de regular para ruim.

A bolsa fechou o mês aos 53.506 pontos. É cerca de 5% negativo em relação ao que estava na minha estréia, onze meses atrás. Por enquanto, "Ibov" -5%, minha carteira 8,75%. Rogo novamente: Levanta "Ibov" e leva minha carteira junto. Daqui a pouco o rendimento acumulado mal cobrirá a inflação do período. 

Bom, voltando ao assunto "queda", já sabia e avisava do perigo na "avaliação de abril" e, ainda assim, mantive a estratégia arriscada (cerca de 25% da carteira nas blue chips "PETR3; VALE5; BBAS3"). Mas até que não foi isso que me derrubou muito. Acho que a grande vilã do meu mês foi a alta da Selic. Não contava que pudesse derrubar tanto as cotações.

O medo da estagflação pode fazer com que, pela primeira vez, eu veja a bolsa furando os 52k. Espero que não. Sair agora é que eu não saio (apesar de ainda poder sair sem perda do meu poder de compra). Sigo no aguardo da recuperação que nunca vem.

Seguem os print's:










A.